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USA Strains

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Os Estados Unidos, com as suas Sementes de marijuana USA Strains, é um país referente por excelência no mundo canábico, no que à melhoria e desenvolvimento de genéticas potentes e de grande qualidade diz respeito. Os amantes e connoisseurs da canábis sabem apreciar e distinguir a característica família de aromas especiais das variedades USA que, em geral, são muito diferentes dos aromas presentes nas variedades desenvolvidas na Europa.

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A Sweet Seeds® trabalha no desenvolvimento de sementes de canábis feminizadas (fotodependentes e autoflorescentes) com genéticas provenientes dos EUA, tais como Chem Dawg, OG Kush, Trainwreck, NYC Diesel, Girl Scout Cookies, Gorilla Glue, entre outras, todas elas totalmente adaptadas tanto para cultivo em exterior quanto para interior, desenvolvendo flores muito potentes, densas e aromáticas.

Estas variedades norte-americanas de marijuana influenciaram profundamente a cultura atual da canábis.

Breve história da canábis nos EUA.

A marijuana chegou aos EUA há vários séculos, trazida pelos colonizadores europeus. O cânhamo era usado para o fabrico de cordas, papel, têxteis, telas, vernizes, tintas, óleo para lâmpadas e como medicamento. As suas sementes também eram usadas como fonte de proteínas e óleo culinário, sendo também usado para fumar, como fonte de relaxamento e estimulador da criatividade. As velas, cordas, cabos, bandeiras, mapas, bíblias e cadernos de bordo das três caravelas com as quais Cristóvão Colombo descobriu a América eram feitos com fibra de cânhamo, assim como as lonas das carroças com as quais se colonizou o oeste americano. Inclusive George Washington plantava e usava o cânhamo para fins medicinais, e a Declaração de Independência foi assinada em papel de cânhamo.

De 1840 até 1890, os extratos à base de marijuana e de haxixe, as tinturas e os elixires foram as primeiras, segundas e terceiras medicinas mais vendidas para o tratamento de diversos problemas, nas farmácias e consultórios médicos dos Estados Unidos e Europa. Também eram usados em veterinária até a década de 1930.

Desde o ano 1900 e em reiteradas ocasiões até 1937, o Ministério da Agricultura dos EUA previa que, uma vez inventada a máquina capaz de coletar, limpar e separar a fibra da polpa, o cânhamo seria a principal cultura dos EUA. Em 1917, G.W. Schlichten inventou a decorticadora de cânhamo e quase fez com que essa profecia se tornasse realidade.

Em 1937, após a aprovação do “Marihuana Tax Act”, a planta foi levada à ilegalidade, passando esta planta milenar à clandestinidade. Começaram então os anos mais sombrios do canábis na sua relação com a humanidade.

As variedades de marijuana, tal como as conhecemos atualmente, apareceram durante os anos 60-70. Paralelamente, na década de 70, começou a ser permitida a venda de marijuana em Amsterdão. Por esse motivo, alguns breeders norte-americanos encontraram na Holanda, um país com leis permissivas sobre o canábis, um lugar para desenvolver a sua grande paixão. A chegada desses criadores com as suas genéticas americanas à Holanda impulsionou o desenvolvimento dos bancos de sementes holandeses e o seu legado chegou até aos nossos dias. Variedades provenientes dos EUA, como a Northern Lights, a Skunk #1 e a Haze, revolucionaram a incipiente cena canábica holandesa.

Até que, nos anos 90, alguns estados dos EUA começaram a legalizar o uso medicinal da marijuana. Isso impulsionou a seleção e estabilização de diferentes híbridos, permitindo e fomentando o desenvolvimento de algumas das variedades mais potentes de canábis conhecidas no mundo.

Atualmente, a marijuana e o cânhamo podem ser cultivados legalmente em muitos estados dos Estados Unidos para uso recreativo pessoal, comercial, medicinal e até mesmo para fins de pesquisa. No entanto, o governo federal dos Estados Unidos ainda não retirou o canábis de sua classificação na Lista I da lei de substâncias controladas.

Recentemente, dois medicamentos à base de marijuana (Syndros) que contêm THC foram aprovados pela Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês). A opinião de muitos dos utilizadores medicinais é que preferem o uso da planta, o que pode ser devido às sinergias e interações que ocorrem entre os canabinoides e outras moléculas presentes na planta, como os terpenos e as antocianinas.

Teve grande impacto a recomendação oficial feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 14 de dezembro de 2017, no sentido de que o Canabidiol (CBD), um canabinoide presente em todas as plantas de canábis, não fosse classificado como substância sujeita a controle internacional. Numa carta do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, endereçada ao secretário-geral da ONU, António Guterres, divulgada pelo HuffPost, a Organização Mundial da Saúde explica que o seu Comité de Especialistas em Dependência de Drogas (ECDD, na sigla em inglês) analisou o canábis e outras substâncias derivadas e suas propriedades e propõe retirar a planta e seus derivados da Lista IV de controle, reservada a substâncias "muito perigosas e sem valor médico algum ou muito limitado", e incluir alguns de seus princípios ativos, como o THC ou o CBD, na Lista I.

A grande conspiração contra a marijuana

Na década de 30 do século XX, nos EUA começou uma enorme conspiração contra o canábis, impulsionada por políticos ao serviço de poderosos lobbies industriais, grandes companhias madeireiras, de algodão e de papel, e pela companhia DuPont a favor dos seus plásticos, dos novos processos que utilizavam sulfato ou sulfito para o fabrico de papel a partir de pasta de madeira e das fibras sintéticas petroquímicas como o nylon. O lobby desatou uma onda de ódio contra a marijuana e mentiu sobre os seus efeitos. A opinião dos médicos não importava. A imprensa sensacionalista e o cinema dos anos 30 exploraram até à exaustão o tema dos acidentes de trânsito atribuídos ao canábis, enquanto não se prestava quase nenhuma atenção aos acidentes causados por condutores embriagados com álcool. A imprensa começou a mostrar os mexicanos, hispânicos, negros e chineses como criminosos bestiais enfurecidos sob a influência da marijuana. As histórias racistas sobre pessoas de cor, dançando jazz e fumando marijuana eram habituais, assim como as notícias de negros sob os efeitos da marijuana que violavam mulheres brancas, e de mulheres brancas que, tendo consumido marijuana, olhavam para um negro e até lhe tocavam.

Com este clima social como pano de fundo, em 1937 foi aprovada a “Marijuana Tax Act”, a primeira lei federal dos Estados Unidos que instaurava um imposto a todas as entidades vinculadas ao canábis: importadores, produtores, industriais, comerciantes, intermediários, consumidores e até mesmo especialistas que por alguma razão a receitavam ou a usavam nos seus preparados, como dentistas, médicos, veterinários ou farmacêuticos. Esta lei impunha duras penas (até dois mil dólares de multa e até cinco anos de prisão) em caso de infração, com o objetivo de dissuadir o consumo da droga, dada a suposta importância dos riscos.

Quando o presidente Nixon promulgou a Lei de Substâncias Controladas (“Controlled Substances Act”), que classificava o canábis como uma droga da Lista I, junto com a heroína, o LSD e o ecstasy, a guerra contra as drogas já tinha conseguido destruir a imagem e a reputação da marijuana. Depois de a população ter sido exposta a décadas de mentiras contra a marijuana, financiadas pelo governo, a marijuana, uma das plantas que tinha acompanhado o ser humano desde a pré-história, encontrava-se totalmente demonizada, difamada, vilipendiada e proibida.

Quando, depois de quase sessenta anos de ocultação e repressão, alguns países como Israel publicaram os resultados de investigações sobre o valor medicinal da marijuana, certos estados americanos ouviram estes relatórios e despertaram de um terrível pesadelo, recuperaram a sua memória e promulgaram os seus próprios programas estaduais de canábis para usos terapêuticos. A Califórnia deu o primeiro passo e outros estados seguiram o seu exemplo. Em 1996, na Califórnia foi aprovada a lei conhecida como Proposição 215, ou a Lei de Uso Compassivo, “Compassionate Use Act”, na qual se legaliza o canábis medicinal, permitindo aos pacientes com receita médica cultivar e possuir marijuana para uso pessoal. Muitos outros estados seguiram este caminho nos anos seguintes, regulando o uso medicinal da marijuana.

Desde janeiro de 2018, além de Washington DC e Colorado, outros estados legalizaram o canábis recreativo.

Os recentes estudos e descobertas sobre as propriedades terapêuticas do CBD (Canabidiol) levaram os criadores de canábis a desenvolver novas variedades ricas neste canabinoide. Com a tecnologia, a indústria, a legalização e a cultura do canábis que possuem os EUA e a Europa, podemos esperar uma explosão inovadora na melhoria genética das variedades ricas em ambos os canabinoides - CBD e THC.

O impacto de Sam the Skunkman na indústria da planta de canábis

David Watson, cultivador de canábis californiano conhecido no mundo canábico como “Sam the Skunkman”, esteve envolvido durante muitos anos na indústria da marijuana.

Em 1985, Sam the Skunkman, voou da Califórnia para Amsterdão, levando consigo uma caixa com milhares, alguns dizem que centenas de milhares de sementes de canábis. As sementes eram a reserva genética do coletivo Sacred Seeds e incluiam variedades tais como Skunk #1, Original Haze, California Orange, Early Pearl, Hindu Kush e outras variedades californianas da época, incluindo algumas míticas sativas cerebrais e também híbridos experimentais. As sementes de Skunk #1 tornaram-se a primeira variedade híbrida comercializada na Holanda. Esta comercialização começou em Amsterdão, tornando este país um referente pelas suas leis permissivas em relação ao consumo e cultivo de canábis e pelo nascimento dos primeiros bancos de sementes de canábis do mundo.

Genéticas desenvolvidas nos EUA, como a Skunk #1, assim como a Northern Lights e a Haze, tornaram-se plantas perfeitas para hibridar com outras genéticas e adaptá-las ao cultivo em interior ou simplesmente para a melhoria genética de outras variedades. Estas genéticas proporcionavam rapidez de floração, flores compactas, alta densidade de tricomas, bom aroma e crescimento controlado às variedades com as quais eram hibridadas.

Segundo comenta Sam the Skunkman, também foi ele quem introduziu as sementes Haze na Holanda, a partir de sementes que tinha conseguido dos Haze Brothers.

Sam the Skunkman, juntamente com os pioneiros criadores da Holanda e a permissiva legislação holandesa, revolucionaram a cultura do canábis em Amsterdão e os cultivadores de muitos países europeus começaram a ter acesso a diferentes híbridos de potentes variedades de marijuana.

Também circula pela internet uma lenda negra sobre as possíveis relações de Sam the Skunkman com a agência antidrogas norte-americana DEA (Drug Enforcement Administration).

Variedades de canábis estadunidenses famosas no mundo inteiro

Nos Estados Unidos, durante os anos 60 e 70, começou o coleccionismo e o desenvolvimento das modernas variedades de canábis. Foram os primeiros surfistas californianos, o movimento Hippie e underground e os soldados americanos, que coleccionaram e levaram para o seu país, provenientes das suas viagens por diferentes partes do mundo, as genéticas landraces originais, variedades locais puras, que serviram de material de partida para a aventura do canábis moderno. Uma vez que estas cepas viajaram e chegaram de diferentes partes do mundo e se multiplicaram, produziram-se novas cepas híbridas de canábis de forma programada ou por acidente. As cepas originais/clássicas e as landraces (variedades nativas) mais apreciadas pelos utilizadores de canábis recreativo assentaram as bases para o desenvolvimento e melhoria das modernas variedades de canábis.

Mostramos a seguir algumas das mais famosas genéticas de canábis desenvolvidas nos EUA:

As variedades Kush são originárias da cordilheira do Hindu Kush, um maciço montanhoso da Ásia, situado entre o Afeganistão, o noroeste do Paquistão e o norte da Índia. É a prolongação mais ocidental das cordilheiras do Pamir, do Karakórum e dos Himalaias.

São plantas de estrutura tipicamente índica, com caules fortes, com um grande cabeço principal, ramos que crescem com um pequeno ângulo em relação ao caule principal, flores densas e resinosas, e um período de floração habitualmente curto.

Durante os anos 60 e 70, os surfistas californianos, os hippies e os soldados americanos viajaram pelo continente asiático, e foram eles principalmente que levaram estas magníficas sementes Kush para os EUA, começando assim a selecção e a hibridação destas genéticas.

Uma das mais famosas variedades Kush americanas é a conhecida como OG Kush (Chem Dawg x (Lemon Thai x Old World Paki Kush)), desenvolvida na Califórnia a meio dos anos 90. As plantas têm uma aparência principalmente índica. A abreviatura “OG” significa “Ocean Grown” (Kush “cultivada ao nível do mar”) e não “Original Gangster”, embora se possa considerar como uma gangster pela forma como domina as outras cepas no mercado.

San Fernando Lemon Kush® (SWS62) é uma variedade assombrosa que herdou a potente essência de limão da OG Kush original, sem deixar de lado as magníficas Indigo Berry Kush® (SWS63) e Killer Kush Auto® (SWS56), ambas deliciosas e aromáticas, com genética Kush proveniente dos EUA.

Características da genética Kush

  • Linhagem da família Kush: Afghani, Pakistani e North Indian
  • Efeito: Relaxamento, euforia, felicidade, sonolência.
  • Aromas: Doce, frutado, madeiras, picante, café, limão, cipreste.

Skunk

Skunk (doninha em português), é uma das variedades de marijuana mais cultivadas e conhecidas no mundo. Foi desenvolvida no início dos anos 70 na Califórnia, pelo coletivo de criadores e cultivadores Sacred Seeds, ao qual pertencia “Sam The Skunkman”. A Skunk é um polihíbrido resultante da hibridação de duas seleções de landraces (variedades locais puras) sativas, a Acapulco Gold e Colombian Gold, e uma landrace índica afegã.

Em 1985, Sam the Skunkman, voou da Califórnia para Amsterdão, levando consigo uma caixa com milhares, alguns dizem que centenas de milhares de sementes de canábis. As sementes eram a reserva genética do coletivo Sacred Seeds. Entre elas estavam Skunk #1, Original Haze, California Orange, Early Pearl, Hindu Kush e outras variedades californianas do momento, algumas míticas sativas cerebrais e também híbridos experimentais. As sementes de Skunk #1 tornaram-se na primeira cepa híbrida comercializada na Holanda.

A Skunk #1, tal como a Northern Lights e a Haze, foi uma planta perfeita para hibridar com outras genéticas e adaptá-las ao cultivo no interior ou simplesmente para a melhoria genética de outras variedades. Aportava rapidez de floração, curta distância internodal, cabeços compactos, flores com alta densidade de tricomas, bom aroma e crescimento controlado às cepas com as quais era hibridada.

A nossa famosa e premiada Green Poison® (SWS14) e as suas irmãs Green Poison Auto® (SWS30), Green Poison XL Auto® (SWS71), Green Poison F1 Fast Version® (SWS41), Green Poison CBD® (SWS70) e Red Poison Auto® (SWS39), são algumas das nossas dignas representantes desta reconhecida família genética.

Outras variedades do nosso catálogo que contêm genética Skunk são, Red Mandarine F1 Fast Version® (SWS79), Bloody Skunk Auto® (SWS44), Sweet Skunk Auto® (SWS34), Sweet Skunk F1 Fast Version® (SWS54), Sweet Cheese® (SWS19), Sweet Cheese Auto® (SWS33), Sweet Cheese XL Auto® (SWS77), Sweet Cheese F1 Fast Version® (SWS42) e Sweet Tai® (SWS03).

Características da genética Skunk

  • Linhagem da família Skunk: Afghani, Acapulco Gold, Colombian Gold.
  • Efeito: Criatividade, energia, imaginação, relaxamento.
  • Aromas: Skunk, terroso, frutos secos, doce, rúcula.

Haze

Nos anos 60 e 70, chegaram aos EUA muitas variedades de marijuana sativa oriundas do sudeste asiático, Colômbia, México, etc. Estas variedades eram sativas tropicais de floração interminável, mas com aromas muito apreciados e efeitos estimulantes, a estas variedades começou a chamar-se genericamente Haze (névoa em inglês).

A variedade Haze foi desenvolvida em meados dos anos 70 na vila de Corralitos, condado de Santa Cruz, Califórnia, por dois irmãos que se faziam chamar os "Haze Brothers". Na mesma vila, mesmo ao lado dos Haze Brothers, vivia Sam The Skunkman, que pertencia ao coletivo Sacred Seeds e que recebeu sementes deles. Os Haze Brothers eram criadores e colecionadores de genéticas de canábis que procuravam colecionar e cruzar as melhores variedades de sativa que chegavam às suas mãos. Genéticas de países como México, Colômbia, Índia ou Camboja, foram material de partida para os Haze Brothers, que, durante a época hippie na Califórnia, selecionaram e estabilizaram algumas dessas genéticas como a "Haze" e "Original Haze" com genética principalmente colombiana e mexicana.

Segundo refere Sam the Skunkman, também terá sido ele quem introduziu as sementes Haze na Holanda, a partir de sementes que tinha conseguido diretamente dos Haze Brothers. Embora provavelmente a maioria das sementes Haze e híbridos de Haze que chegaram até aos nossos dias procedam de Neville (Nevil Martin Schoenmakers), criador de cannabis nascido na Austrália, fundador em 1984 do segundo banco de sementes de cannabis do mundo e o primeiro banco de sementes holandês, "The Seed Bank of Holland". O primeiro banco de sementes de canábis do mundo foi americano, o do coletivo Sacred Seeds ao qual pertencia Sam e que em 1981 já oferecia um catálogo de sementes, com, entre outras, diversas genéticas da família Haze como Original Haze, alguns híbridos de Haze e a Haze pura. Neville diz que também recebeu sementes diretamente dos Haze Brothers, embora Sam the Skunkman "diga" que deu o pior dos seus clones Haze a Neville. Dentro das variedades mais conhecidas de Haze estão Original Haze, Super Silver Haze, Amnesia Haze e Lemon Haze. Na Sweet Seeds® lançámos no mercado em 2018 a nossa Sweet Amnesia Haze® (SWS72) que além disso está disponível na sua versão autoflorescente, Sweet Amnesia Haze XL Auto® (SWS57).

Características da genética Haze

  • Linhagem da família Haze: Tailândia, México, India, Colombiana.
  • Efeito: Energia, euforia, relaxamento, felicidade, criatividade.
  • Aromas: Incenso, madeiras, doce, limão.

Northern Lights

A variedade Northern Lights (em português Aurora Boreal) é uma das variedades de marijuana índica mais famosas de todos os tempos. Segundo Jorge Cervantes, reconhecido cultivador, escritor e investigador canábico, esta variedade foi desenvolvida nos Estados Unidos no final dos anos 70 por um cultivador conhecido pelo apelido de “El Indio”, numa ilha próxima de Seattle. “El Indio” conservava 11 clones desta variedade que numerou de 1 a 11, o melhor destes clones e o mais utilizado foi o número 5, Northern Lights #5.

Estes 11 clones fêmea de “El Indio” foram levados em 1985 para a Holanda por Nevil Martin Schoenmakers, fundador do primeiro banco de sementes holandês, “The Seed Bank of Holland”. Nevil trabalhou com estes clones hibridando-os com outras variedades que conservava. Entre as suas hibridações destaca-se o cruzamento de Northern Lights #5 x Haze. Por se tratar de clones fêmea e não se dispor de machos, pensa-se que a genética original de Northern Lights pode ter-se perdido diluída nos diferentes cruzamentos feitos com os originais clones fêmea.

A variedade Northern Lights produz plantas que apresentam uma estrutura robusta e forte, em forma de arbusto com abundantes ramos laterais curtos, os quais são capazes de suportar o peso dos seus grandes e densos cabeços muito resinados. Além disso, têm um período de floração que não ultrapassa os dois meses.

Nesse então, a Northern Lights foi uma planta perfeita para hibridar com outras genéticas e adaptá-las ao cultivo em interior ou simplesmente para a melhoria genética de outras variedades. Contribuía com rapidez de floração, curta distância internodal, cabeços compactos, flores com alta densidade de tricomas, bom aroma e crescimento controlado às cepas com as quais se hibridava.

Northern Lights deu origem a famosas cepas híbridas como Northern Lights #5 x Haze, Super Silver Haze, Sour Diesel ou Shiva Skunk, entre muitas outras.

Características da genética Northern Lights

  • Linhagem da família Northern Lights: Afghani, Thai.
  • Efeito: relaxante, sensação de bem-estar.
  • Aromas: madeira, terroso, doce, especiarias.
  • Floração: tem um período de floração que não supera os 2 meses.

Chem Dawg, Diesel e OG Kush

As origens da genética Chem Dawg (também conhecida como Chem Dog) remontam ao início dos anos 90 no jardim de um antigo e anónimo cultivador do Colorado, dedicado durante anos ao cultivo da sua erva preferida, a que chamava de Chem Dawg. Este cultivador provavelmente desenvolveu esta genética através de cruzamentos endogâmicos entre as suas melhores plantas e dedicou-se, sem pressa, ao cultivo exclusivo da sua Chem Dawg. Muito se especula sobre os ancestrais da Chem Dawg, provavelmente contenha genética de alguma índica da velha guarda, como Kush ou Northern Lights, possivelmente cruzada com alguma sativa mexicana ou tailandesa. Foi no jardim deste cultivador anónimo que se forjou lentamente a alma da família Diesel.

Por volta de 93-94, um pequeno pacote contendo cerca de 8 gramas de erva da variedade Chem Dawg chegou a Massachusetts e entre os cabeços foram resgatadas algumas sementes que em seguida foram germinadas, sendo selecionada uma fêmea que é o clone elite original Chem Dawg, a partir do qual se originou a família Diesel. No mesmo ano, clones de Chem Dawg e da Massachusetts Super Skunk (a melhor erva circulando na região de Massachusetts até a chegada da Chem Dawg) viajaram para NYC. Foi em NYC que aos cultivadores de canábis não agradou muito o nome Chem Dawg e rebatizaram esta genética como Diesel. Como não havia um macho de Chem Dawg em Nova York, os canabicultores cruzaram a Mass. Super Skunk com uma NL da Sensi Seeds, escolheram um macho na descendência e cruzaram esse macho com a Chem Dawg, criando assim a Underdawg Diesel (também conhecida como Original Diesel, Diesel nº 1, Headband Diesel ou Daywrecker Diesel).

A seguinte das Diesel a aparecer foi a Sour Diesel e a sua aparição foi fruto do acaso. Não se tratou neste caso de um projeto de criação planeado ou pensado, mas sim de um erro inesperado ao cair um pouco de pólen de uma variedade que estava compartilhando o espaço, a DNL ((RFK Skunk x Hawaian) x NL), sobre algumas plantas de Underdawg Diesel. Assim nasceu a Sour Diesel da qual foi selecionado o clone elite conhecido como East Coast Sour Diesel.

Também existe um ramo da árvore genealógica da família Diesel que se estendeu pela Costa Oeste dos Estados Unidos. No final de 93, um canabicultor chamado John, de Grass Valley Ca., recebeu um clone de Chem Dawg e rapidamente este clone se espalhou entre alguns cultivadores da Califórnia, incluindo Jerry (cowboy) de Dibble Creek Ca. E Harold (Putz) de Sunset Beach Ca. Putz tinha um macho ao qual chamava de “The Secret Ingredient”, que era um cruzamento entre uma Lemon Thai e uma Old World Paki Kush. Em seguida, ele cruzou o seu “ingrediente secreto” com a Chem Dawg. Os cabeços deste cruzamento circulavam em Los Angeles por volta de 95. Quando alguém comentou com Putz que essa erva era tão boa porque tinha crescido nas montanhas, Putz considerou esse comentário bastante engraçado e respondeu: “this Kush is Ocean Grow Kush” (esta Kush cresceu no oceano). Desta forma, ele começou a rotular esta genética como OG Kush. Em 95, Putz casou-se e foi viver para a Nova Zelândia. Antes de partir, enviou clones elite de OG Kush para Bob (beans) de Salinas, Ca. Também doou seu banco de mães e pais, além de todas as sementes que lhe restavam a Mike (mad dog) de Downey Ca. No final de 96, Mike vendeu sementes para alguns cultivadores do Vale de S. Fernando, destes vem o clone elite OG San Fernando Valley que é como o original, mas com o fenótipo sativa mais estabelecido. Mike também vendeu alguns clones da OG original a um cultivador do condado de Orange. Esses clones ainda circulam hoje por Orange e são conhecidos como Larry. Jerry (cowboy) cruzou o seu clone de Chem Dawg com um macho de predominância índica do condado de Humboldt. A descendência deste cruzamento seria conhecida como West Coast Dog mantendo o aroma e sabor da Chem Dawg, mas com um fenótipo mais índico. Jerry enviou clones de West Coast Dog para Bob que os cruzou com um macho de Old World Kush. Em seguida escolheu um macho deste cruzamento, que hibridou com clones de OG Kush de Putz: assim nasceu a Bubba Kush original. Jerry também desenvolveu uma versão da Chem Dog que é conhecida como White Mustang.

Voltando para a Costa Leste, em 1997, algumas sementes de Sour Diesel atravessaram o Atlântico e chegaram às mãos do criador do banco holandês Soma Seeds. Provavelmente essas sementes eram de uma autopolinização - seriam uma Sour Diesel S1, já que Soma nos comenta em seu livro “Organic Marijuana – Soma Style” que todas as sementes do pacote que seu amigo lhe trouxe eram fêmeas. Depois de selecionar as melhores, cruzou-as com o seu macho favorito de Afgani x Hawaian, selecionando na descendência os melhores exemplares, para depois os retrocruzar com a mãe de Sour Diesel. Assim nasceu a New York City Diesel. Em 2001, Soma apresentou a sua NYCD num dos festivais de canábis mais importantes e prestigiados do mundo, a High Times Cannabis Cup, conseguindo de forma quase consecutiva o 2º lugar na categoria de melhor sativa durante os anos de 2001, 2002 e 2004. É um pouco estranho observar que no site da Soma Seeds a genética NYC Diesel é descrita como Mexican Sativa x Afgani.

Todas as variedades ricas em CBD do catálogo da Sweet Seeds® contêm genética da família Diesel - Chem Dawg, uma vez que os clones que contribuem com altos níveis de CBD do nosso banco de mães pertencem a esta família canábica.

Chem Beyond Diesel®, C.B.D. (SWS66) da Sweet Seeds® é uma dessas deliciosas variedades de genética Chem Dawg e Diesel que deveriam ter lugar nos teus cultivos de marijuana. Esta magnífica variedade combina a conhecida potência e o delicioso aroma Diesel e Chem Dawg com um elevado conteúdo de CBD.

Além disso, tens ao teu dispor no nosso catálogo a conhecida NYC Diesel® (SWS06), outra das nossas variedades desenvolvidas a partir da linhagem NYC Diesel.

Outras variedades do nosso catálogo com genética da linhagem Chem Dawg – Diesel - OG Kush são NYC Diesel Auto® (SWS46), NYC Diesel CBD® (SWS69), Cream Mandarine Auto® (SWS29), Cream Mandarine F1 Fast Version® (SWS50), Sweet Pure CBD® (SWS65), Cream Caramel CBD® (SWS67), Black Jack CBD® (SWS68), Green Poison CBD® (SWS70), S.A.D. Sweet Afgani Delicious CBD® (SWS60), Killer Kush F1 Fast Version® (SWS52), Killer Kush Auto® (SWS56), Fast Bud Auto® (SWS16), Fast Bud #2 Auto® (SWS23), Sweet Gelato Auto® (SWS76), Indigo Berry Kush® (SWS63) e San Fernando Lemon Kush® (SWS62).

Tronco abreviado da linhagem da família Diesel:

  • Na Costa Este:
  • Original Diesel = Chem Dawg x (Sensi NL x Mass. Super Skunk)
  • Sour Diesel = Original Diesel x DNL
  • DNL = (RFK Skunk x Hawaian) x NL
  • RFK = Skunk desaparecida em 90-91
  • Giesel = Chem Dawg x Mass. Super Skunk
  • Snowdawg ou Super Snowdawg = Chem Dawg x (Mass. Super Skunk x Humboldt snow)
  • Na Costa Oeste:
  • OG Kush = Chem Dawg x (Lemon Thai x Old World Paki Kush)
  • West Coast Dog = Chem Dawg x Humboldt índica
  • Bubba Kush = OG Kush x (West Coast Dog x Old World Paki Kush)
  • Purple Kush = Grandaddy Purple x OG Kush
  • Na Europa:
  • Soma NYC Diesel = Sour Diesel x (Sour Diesel x (Afgani x Hawaian))
  • Ice Cool = NYC Diesel x (NYC Diesel x Nafarroa Diesel) Genética feminizada

Blueberry

A variedade Blueberry ganhou reconhecimento significativo pela primeira vez depois de ter vencido a High Times Cannabis Cup em 2000, sendo considerada a melhor variedade indica nessa edição do evento. Após receber este prémio, a genética Blueberry espalhou-se para outros países e os seus benefícios medicinais e terapêuticos chamaram a atenção de cultivadores de todo o mundo. O sabor doce e frutado com um distintivo toque de aromas terrosos e de mirtilo, o efeito eufórico e relaxante, o forte valor medicinal e os tons azulados e avermelhados desta variedade, fizeram da Blueberry uma variedade famosa em todo o mundo.

A Blueberry foi criada e desenvolvida nos Estados Unidos durante os anos 80 e 90 pelo famoso e conhecido criador canadiano "DJ Short".

DJ Short é um especialista em cultivo de canábis, que também estudou psicologia e biologia. Durante os anos 70, trabalhou com genéticas exóticas, principalmente sativas originárias da Colômbia, Panamá, México e Tailândia, mas também com algumas índicas afegãs. O resultado do seu trabalho é conhecido como a Família Azul, uma família de variedades à qual a Blueberry pertence.

Na Blueberry estão envolvidas várias genéticas. Uma sativa pura tailandesa "Highland Thai" (também conhecida como "Juicy Fruit Thai"), uma "Purple Thai", resultado do cruzamento de duas sativas puras, a Chocolate Thai e a sativa mexicana Highland Oaxaca Gold (também conhecida como H.O.G.), e ainda uma índica afegã que foi desenvolvida na Califórnia e no Oregon.

Devido às proibições e políticas existentes, DJ Short decide deixar os Estados Unidos e chega à Europa nos anos 90, trazendo consigo as suas sementes. A Holanda foi um dos seus primeiros destinos devido às leis permissivas com a marijuana.

As variedades que contêm genética Blueberry no nosso catálogo são a Cream Caramel® (SWS04), Cream Caramel Auto® (SWS22), Cream Caramel CBD® (SWS67), Cream Caramel F1 Fast Version® (SWS40), Black Cream Auto® (SWS37), Cream Mandarine Auto® (SWS22), Indigo Berry Kush® (SWS63).

Características da genética Blueberry

  • Linhagem da família Northern Lights: Afghani Indica, Purple Thai, Sativa Hihgland Thai.
  • Efeito: relaxante, sensação de bem-estar, euforia, sonolência.
  • Aromas: mirtilo, bagas, doce e terroso.

Trainwreck

Outra variedade dos EUA, potente e lendária, é a Trainwreck. Uma variedade desenvolvida na cidade de Arcata, no condado de Humboldt, no norte da Califórnia, a partir de genéticas índicas afegãs e sativas mexicanas e tailandesas. A origem desta variedade não está muito clara. Circulam diferentes versões na internet sobre o motivo do seu nome, que em inglês significa "choque de comboios". Contam-se histórias de irmãos que cultivavam a sua canábis preferida perto de um local onde ocorreu um choque de comboios. Diz-se também que o nome vem do efeito desta genética, que é potente como um "choque de comboios".

No nosso catálogo, temos uma variedade com genética Trainwreck na versão autoflorescente, a Sweet Trainwreck Auto (SWS47), uma variedade autoflorescente que desenvolve até 20% de THC.

A nossa Indigo Berry Kush® (SWS63) também contém genética Trainwreck.

Variedades "Super Strong" nos Estados Unidos

Nos Estados Unidos, existe uma mentalidade de "maior e mais forte", e existe também uma profunda cultura e história canábica, que levou os breeders americanos a desenvolver algumas das variedades mais potentes e saborosas do mundo.

Nos últimos anos, genéticas como a Girl Scout Cookies e a Gorilla Glue conseguiram alcançar uma fama mundial bem merecida. A qualidade e potência, com níveis de THC muito altos, dessas modernas variedades americanas foram avaliadas e reconhecidas com a conquista de inúmeros prémios em importantes competições canábicas. Hoje em dia, são muitos os híbridos que foram desenvolvidos a partir de alguma dessas genéticas.

A genética Girl Scout Cookies foi desenvolvida nos finais dos anos 90, perto de San Francisco, por um grupo de breeders que se autodenomina The Cookie Family. Um grupo de breeders amantes da canábis de sabores doces, que não se publicita e que não participa em competições canábicas. The Cookie Family cultiva para seu próprio desfrute e para pacientes usuários de canábis medicinal californianos.

Para a criação da Girl Scout Cookies, segundo membros da Cookie Family, optaram por usar uma apreciada variedade tipo Kush que chamavam de "F1". Neste caso trata-se de um apelido e não de uma indicação do seu status híbrido. Poderiam tê-la chamado de Manelita, mas chamaram-na de F1. Este é o ingrediente secreto da Cookie Family, que dizem que era uma das melhores Kush dos arredores de S. Francisco. F1 foi cruzada com uma Durban Poison, em seguida foi estabilizada e o híbrido resultante foi cruzado novamente com outra genética Kush lendária que acabaram chamando de OG Kush, embora provavelmente não fosse, e da qual dizem que não se podiam obter clones. Esta Kush tinha chegado à Califórnia do Sul vinda de Jacksonville, Flórida, levada por um doente usuário de canábis medicinal amigo da Cookie Family.

O aroma da Girl Scout Cookies é doce e terroso com toques típicos das Kush.

Outra destas modernas e potentes variedades de canábis é a Gorilla Glue, que ganhou muita fama nos últimos anos. É uma variedade capaz de desenvolver mais de 25% de THC.

A Gorilla Glue nasce de forma acidental, quando Joesy Wales, um cultivador californiano, estava cultivando algumas genéticas do tipo Diesel chamadas Chem Sis. Algumas destas genéticas, provavelmente devido a algum tipo de stress ambiental, produziram algumas bananas que polinizaram uma fêmea de Sour Dubb. Inicialmente, Joesy esteve prestes a jogar fora essas sementes por serem o resultado de um acidente que arruinara a sua colheita. Mas o seu companheiro Lone Watie decidiu conservar essas sementes. Mais tarde, decidiram cultivá-las, e para sua surpresa, as plantas obtidas mostraram-se de uma qualidade excepcional. Em seguida, selecionaram quatro fenótipos, sendo a Gorilla Glue #4 a de qualidade superior, mais potente e mais resinosa.

Posteriormente, para chegar à Gorilla Glue, hibridaram a Gorilla Glue #4 com um macho de Chocolate Diesel, e o híbrido resultante foi retrocruzado três vezes com a Gorilla Glue #4. Assim, o resultado foi uma genética com 6,25% de Chocolate Diesel e 93,75% de Gorilla Glue #4.

Na Sweet Seeds®, desenvolvemos um híbrido destas duas cepas campeãs (Gorilla Glue x Girl Scout Cookies): a nossa Gorilla Girl® (SWS74). É uma variedade de efeito muito potente, com níveis muito altos de THC, sendo que, em condições ideais de cultivo, as plantas podem atingir concentrações de entre 20 e 25% de THC. Alguns exemplares podem até mesmo superar esses níveis.

Também temos no nosso catálogo outras variedades com genética Cookies, como a Sweet Gelato Auto® (SWS76) e a Do-Sweet-Dos® (SWS80).

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